Ethereum (ETH) é uma blockchain descentralizada e de código aberto que tem como objetivo se tornar uma plataforma global para aplicações descentralizadas e se esforça para permitir que usuários em todo o mundo escrevam e executem software resistente à censura, tempo de inatividade e fraude. Como a Fundação Ethereum sem fins lucrativos coloca, "É para mais do que pagamentos. É um mercado de serviços financeiros, jogos e aplicativos que não podem roubar seus dados ou censurá-lo." Ethereum é a segunda maior criptomoeda por capitalização de mercado depois do Bitcoin a partir de 2023 e uma plataforma de computação descentralizada que pode executar uma grande variedade de aplicações — incluindo um universo de aplicativos e serviços de finanças descentralizadas (ou DeFi). Esta plataforma é alimentada por sua criptomoeda nativa, Ether, que é usada dentro da rede Ethereum para várias operações, tornando-a uma parte integral do sistema.

O Ethereum opera por meio de uma rede de computadores que visam trabalhar juntos como um supercomputador. A rede, em sua capacidade, valida e processa transações por meio de um sistema conhecido como mineração. Os mineradores, participantes da rede, resolvem problemas matemáticos complexos para confirmar transações, que são então adicionadas à blockchain do Ethereum. A inovação central do Ethereum, a Máquina Virtual do Ethereum (EVM), permite a execução de contratos inteligentes. Estes são contratos autoexecutáveis com os termos do acordo diretamente escritos em linhas de código, eliminando a necessidade de uma terceira parte. O Ethereum também hospeda outras criptomoedas usando seu padrão de compatibilidade ERC-20, tornando-o um jogador vital no ecossistema blockchain.

Os possíveis casos de uso do Ethereum vão além da simples transferência de valor. Sua plataforma permite o desenvolvimento de uma ampla gama de aplicações descentralizadas (dApps) que operam em sua blockchain. Essas dApps podem oferecer serviços que vão desde jogos até sistemas de identidade digital e de rastreamento de cadeia de suprimentos até instrumentos financeiros complexos. O Ethereum também possibilita a criação e troca de tokens não fungíveis (NFTs), ativos digitais únicos que podem representar a propriedade de uma variedade de itens e conteúdos.

Em 2013, um programador de computador de 19 anos (e co-fundador da Bitcoin Magazine) chamado Vitalik Buterin lançou um whitepaper propondo uma blockchain altamente flexível que poderia suportar praticamente qualquer tipo de transação. Buterin, juntamente com outros co-fundadores, incluindo Gavin Wood, garantiu o financiamento para o projeto com a venda de $18 milhões em tokens pré-lançamento em 2014. Em julho de 2015, a primeira versão pública da blockchain Ethereum foi lançada, e a funcionalidade de contrato inteligente começou a ser implementada na blockchain Ethereum. Desde o seu lançamento, o Ethereum passou por várias atualizações de protocolo planejadas, conhecidas como marcos, que melhoram a funcionalidade, desempenho e segurança do sistema. Essas atualizações são decididas por consenso dentro da comunidade e visam representar o desenvolvimento contínuo e a natureza progressista do projeto Ethereum. Em 2022, o Ethereum passou por uma grande atualização, mudando de prova de trabalho para prova de participação para se tornar uma blockchain mais segura e eficiente em termos de energia.

O Ethereum, como o Bitcoin, é um projeto de código aberto que não é propriedade ou operado por um único indivíduo. Qualquer pessoa com uma conexão à internet pode executar um nó de Ethereum ou interagir com a rede. No entanto, o Ethereum difere do Bitcoin em sua capacidade de construir e executar contratos inteligentes. Os contratos inteligentes possibilitam um vasto ecossistema de aplicações no Ethereum, como stablecoins (que são vinculadas ao dólar por contrato inteligente), aplicativos de finanças descentralizadas (conhecidos coletivamente como DeFi), e outros aplicativos descentralizados (ou dApps). Até recentemente, tanto o Ethereum quanto o Bitcoin eram protegidos por "mineradores" que utilizavam hardware especializado para resolver problemas matemáticos complexos. Em setembro de 2022, a mineração de Ethereum foi eliminada, e o Ethereum fez a transição para o Proof-of-Stake. Agora, o Ethereum é protegido por uma rede global de validadores que executam o software do Ethereum enquanto fazem staking (entenda como "bloqueio") de uma certa quantidade de tokens ETH. Os validadores ganham recompensas geradas em Ether (ETH) por participarem do processo e podem ter seu stake reduzido se violarem as regras do protocolo. Qualquer pessoa com uma participação em ETH e um computador que atenda aos requisitos pode se tornar um validador.

A Coinbase torna fácil e seguro fazer stake do seu ETH. Através do recurso de staking integrado da Coinbase, qualquer pessoa pode fazer stake do seu ETH (tanto quanto ou tão pouco quanto desejar) com apenas alguns cliques. No seu aplicativo Coinbase, navegue até a página do ativo ETH. Você verá um prompt para fazer stake do seu ETH. Se quiser vender ou enviar seu ETH em stake na Coinbase, você pode fazer isso convertendo-o para cbETH, o token Wrapped Staked ETH da Coinbase. O preço do cbETH é determinado pelo mercado e pode perder valor. O cbETH está disponível em regiões selecionadas.

Assim como o bitcoin, o preço do Ethereum é baseado em um mercado global de oferta e demanda. Seu preço pode ser volátil a curto prazo, quando a demanda supera a oferta e vice-versa.

Ao criar uma conta na Coinbase ou em um número crescente de outras empresas de tecnologia financeira respeitáveis, você pode comprar, enviar e receber Ethereum.